O mundo pós-covid-19 talvez precise se acostumar com uma vigilância aérea ostensiva com drones. Começou na China, onde os equipamentos mandavam para casa pessoas que circulavam nas ruas sem máscaras. Mas eles estão prontos para ir além, com controle automático, reconhecendo rostos e até medindo a febre das pessoas na rua.
A tendência de usar drones na pandemia deu as caras aqui no Brasil causando aglomerações de curiosos quando a finalidade era dispersá-los. Já nos Estados Unidos, empresas já oferecem para autoridades tecnologias que unem drones e IA (inteligência artificial) que percebe até se uma pessoa está de máscara ou não.
Para o advogado Renato Opice Blum, coordenador do curso de direito digital e proteção de dados da Faap (Fundação Armando Álvares Penteado), se a finalidade do uso do drone for bem definida e respeitada pelas autoridades, não há abuso na adoção do recurso —apesar de uma eventual rejeição popular.
Fonte: UOL


