Em tempos pré-covid-19, governos de todo o mundo competiam por uma série de prêmios em reconhecimento ao grau de inovação e emprego de tecnologias avançadas em seus projetos e políticas públicas. Era a batalha das smart cities (ou cidades inteligentes, como decidiu-se adotar no Brasil). Com servidores públicos trabalhando remotamente, a resiliência e os cuidados com a segurança cibernética assumiram outro patamar – não mais como “luxo”, mas artigos de primeira necessidade.
Assim, cidades que flertavam de modo tímido com o movimento da Quarta Revolução Industrial foram obrigadas, do dia para a noite, a celebrar matrimônio compulsório – sem festa. Cidades em todo mundo, agarraram-se agora na tecnologia como meio de sobrevivência e não somente como uma estratégia de “inteligência”, mas principalmente como política pública de resiliência.
Essa transformação digital já estava acontecendo muito antes desta nova pandemia. A tecnologia já vinha empoderando os cidadãos e aumentando significativamente o protagonismo das nossas cidades, mas a verdadeira disrupção agora não é a tecnologia em si, mas sim a velocidade das mudanças.
Fonte: UOL


