Levando em consideração o Portal do Ministério da Saúde e os dois maiores portais brasileiros em acessos, Portal Globo.com e Portal UOL, apenas o Portal Globo.com fez esclarecimentos acerca das fake news no dia 12 de Junho. São elas:
(1) É #FAKE que Secretaria da Saúde de Pernambuco distribuiu caixas de álcool em gel com areia a hospitais
A Secretaria de Saúde de Pernambuco informa que não foi responsável pelo envio das caixas. Por sua vez, a Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte esclarece que o material foi enviado ao estado pelo Ministério da Saúde e que “alguns fornecedores, para uma maior segurança, sobretudo em transporte aéreo de cargas, enviam os frascos de álcool (produto inflamável) em caixas contendo um material absorvente, para evitar o vazamento do álcool em decorrência de um eventual rompimento de um dos frascos”. O Ministério da Saúde confirma ter mandado as caixas a alguns estados e informa que não se trata de areia, mas sim de uma substância usada para afastar riscos de incêndio, chamada vermiculita. Vermiculita é um mineral que sofre expansão quando exposto ao calor, sendo usado na construção civil e na agricultura por sua capacidade de isolamento térmico.
(2) É #FAKE que carro pegou fogo e ele se alastrou em garagem em Belém após motorista passar álcool em gel na chave e ligar o veículo
Procurado pela CBN, o Corpo de Bombeiros nega que um carro tenha pegado fogo na garagem de um prédio em Belém (PA) depois do motorista higienizar a chave do veículo com álcool em gel e a colocar na ignição. Segundo a corporação, não há registros que apontem esta circunstância como causa de incêndio veicular no estado nos últimos meses. Houve, de fato, um incêndio, no último dia 2, na garagem de um prédio no bairro Umarizal. Só que Valneci Soares, síndico do edifício, diz que o dono do carro não fez uso de álcool gel nem na chave nem em nenhum outro lugar no veículo. Ele afirma também que o fogo teve início na parte dianteira, onde fica o motor, e não na parte interior, onde está a ignição. À CBN ele afirma que o dono do carro voltou do trabalho no início da noite do dia 1º, desligou o automóvel, desembarcou, acionou o alarme e nada aconteceu. No dia 2, por volta das 5h45, o incêndio teve início. Ou seja, as chamas não começaram quando foi acionada a ignição. Segundo Gerardo Portela, doutor em Gerenciamento de Riscos e Segurança pela COPPE (UFRJ), para que a hipótese da mensagem falsa seja concretizada, é necessário o uso de uma quantidade de álcool suficiente para que se forme a chamada “mistura perfeita” para a queima ou explosão.
As investigações sobre as formas de transmissão do novo coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por contato, está ocorrendo. A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
– gotículas de saliva;
– espirro;
– tosse;
– catarro;
– contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
– contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
O Ministério da Saúde ainda orienta cuidados básicos diários para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus. Entre as medidas estão:
– Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos ou então higienize com álcool em gel 70%.
– Utilizar lenço descartável para higiene nasal.
– Cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar com COM O BRAÇO (e não com as mãos!) ou com um lenço de papel (e jogar no lixo).
– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
– Higienizar as mãos após tossir ou espirrar.
– Não compartilhar objetos de uso pessoal (como talheres, toalhas, pratos e copos).
– Manter os ambientes bem ventilados.
– Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
– Evitar contato próximo com pessoas resfriadas ou que estejam com sintomas parecidos com os da gripe.
– Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas.
– Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.
– Evitar aglomerações.
– Ficar em casa quando estiver doente.
Fonte: Ministério da Saúde


