O novo coronavírus avança para o interior das aldeias no Mato Grosso do Sul a cada dia. Sem seus territórios demarcados ou expulsos das áreas tradicionalmente ocupadas, os povos indígenas se veem obrigados a viver em retomadas ou acampamentos próximos às rodovias e cidades. Amontoados e sem políticas públicas, eles têm buscado estratégias coletivas de enfrentamento à pandemia.
Composta por duas aldeias, Bororó e Jaguapiru, e oito retomadas, a Reserva de Dourados é a mais populosa do país, situada a apenas 4km do centro da cidade, e foi a primeira a ser infectada pelo vírus no Estado. Com pouco espaço para o cultivo e subsistência, muitos indígenas precisam garantir o sustento fora da reserva – normalmente em frigoríficos e usinas de açúcar.
Como ocorre em outras regiões e com os mais diversos povos, o apoio emergencial continua e cada doação é bem-vinda. Com o objetivo de fortalecer as redes de solidariedade, o Cimi mantém em seu site um canal para os que desejam contribuir.
Fonte: Conselho indigenista missionário


