Ensino remoto: o que aprendemos e o que pode mudar nas práticas e políticas públicas

25 de junho de 2020

Necessidade de distanciamento social na pandemia mostrou importância do acesso à internet e a computadores para escolas, professores e estudantes. Ensino híbrido terá de passar a fazer parte da realidade da educação pública após a quarentena.

A adoção do ensino remoto durante a pandemia do coronavírus (COVID-19) trouxe à tona dificuldades dos atores do sistema de educação público com a prática. Secretarias de educação tiveram de se adaptar para oferecer aulas pela internet, pela TV, por aplicativos, por mensagens e por redes sociais. Escolas e professores tentam manter contato com os alunos. Estudantes e familiares reclamam da falta de acesso à internet, da falta de local adequado para estudos em casa e da falta de contato com os educadores.

Diante deste cenário, o CNE (Conselho Nacional de Educação) aprovou parecer que abriu a possibilidade de cômputo de atividades não presenciais (até 30%) para o cumprimento da carga horária mínima anual. Confira o parecer no Observatório da Educação do Instituto Unibanco. Depois disso, muitas das secretarias decidiram contar o ensino remoto como parte do ano letivo.

Especialistas, educadores, pais, entidades, sindicatos e o Ministério Público, no entanto, discutem se a aprendizagem será efetiva. Por isso, há disputas na Justiça para decidir se as aulas a distância durante a quarentena poderão mesmo ser contabilizadas no calendário escolar.


Fonte: PORVIR
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