De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), 166 países fecharam as escolas e universidades, com mais de 1,5 bilhão de alunos afetados. Antes disso, o Brasil e outras nações já enfrentavam uma crise de aprendizagem, ou seja, não conseguiam oferecer educação de qualidade para boa parte dos estudantes. A suspensão das aulas não só significa que crianças e jovens não estão aprendendo o que deveriam, mas também que estão desaprendendo, esquecendo conceitos e habilidades ao longo do tempo. Que lições relevantes têm sido trazidas por cientistas da área e organismos multilaterais?
Ao mesmo tempo em que temos de nos manter esperançosos, também precisamos nos preparar para o pior e buscar não criar falsas expectativas. É difícil saber quanto tempo as suspensões durarão ou se serão frequentes até que a vacina seja disponibilizada. Se não há como implementar uma estratégia ótima, implementemos a melhor solução possível em cada contexto.
A curto prazo, devemos garantir que os alunos retenham conhecimentos e habilidades por meio de ações remotas. A médio prazo, teremos de avaliar o aprendizado de cada um e criar estratégias de reforço efetivas para os que necessitarem. A longo prazo, nossos sistemas educacionais deverão se recriar, com capacidades de contingenciamento, procedimentos e protocolos para possíveis novas crises, levando em consideração as possibilidades que as novas tecnologias oferecem.”
Fonte: Correio Braziliense


