De uma hora para a outra, logo no início de um ano letivo, professores que nunca tinham gravado conteúdo online estavam à frente das câmeras dos próprios celulares. Estudantes descobriram um mundo de lições na internet e perceberam que podem aprender bastante mesmo fora da sala de aula. Pais ficaram sabendo que podem encontrar propostas educativas, com vídeos ou transmissões ao vivo, até para as crianças pequenas. E podem fazer em conjunto. Ao mesmo tempo, escancarou-se a falta de treinamento e o pouco apoio garantido aos docentes em todos os níveis.
Ficou nítido o abismo que separa estudantes de diferentes classes sociais e os variados desafios enfrentados pela rede privada e, principalmente, a pública. Enquanto alguns alunos lidam bem com o ensino a distância, outros nem sequer têm um dispositivo com acesso estável à internet.
Especialistas sugerem que os desafios atuais podem levar o país a seguir o exemplo educacional de locais como a Finlândia, destaque no ensino que retomou há poucos dias algumas aulas com série de regramentos, e até da China, potência recente na educação mundial, onde também, com segurança, estudantes já estão retomando as lições presenciais.
Fonte: GaúchaZH


