Alunos chineses voltam às aulas com pulseira eletrônica para detectar infecção pelo novo coronavírus

13 de Maio de 2020

Os estudantes de Pequim voltaram às escolas na segunda-feira, dia 11 de maio, equipados com uma pulseira eletrônica que emite um alerta em caso de febre, num momento em que a China teme uma nova onda de infecções pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). Este dispositivo é o exemplo mais recente do uso em massa das novas tecnologias para tentar controlar um vírus que infectou oficialmente mais 83 mil pessoas no país, causando ao menos 4,6 mil mortes.

A China, o primeiro país afetado pela Covid-19, fechou todas as suas escolas em janeiro. Desde então, as aulas foram online. As pulseiras inteligentes medem a temperatura do aluno em tempo real. Seus pais e escolas podem monitorar sua situação por meio de um aplicativo, de acordo com o jornal Beijing Daily.

Em caso de temperatura anormal, acima de 37ºC, a pulseira envia um sinal aos professores que são orientados a alertar a polícia, disse o jornal. O dispositivo ainda está sendo testado em cinco distritos da capital chinesa.

Os controles de temperatura, o uso obrigatório de uma máscara e a distância física tornaram-se a norma nas escolas do país, onde as autoridades temem um surto de infecções. Embora a China tenha controlado a epidemia em seu território, o país registrou 17 novos casos nesta segunda, dez deles de origem local, especialmente em Wuhan, uma metrópole em quarentena por dois meses e onde o vírus foi descoberto no final do ano passado.


Fonte: G1
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