Prefeituras usam medo e melancolia nas campanhas para falar de Covid-19

26 de junho de 2020

Campanhas publicitárias de todo o país têm apostado com frequência no medo e em mensagens de impacto para alertar as pessoas sobre os riscos da Covid-19. “Na sua opinião, o que é pior: o isolamento ou o novo coronavírus?” e “Se houver apenas um leito de UTI disponível, qual dessas pessoas você salvaria?” foram as perguntas feitas a três piauienses que discordavam de medidas de isolamento social, enquanto eles olhavam para seus familiares. A previsível reação desconcertante — em ter de escolher qual dos parentes receberia tratamento intensivo para se curar da doença — foi filmada e exibida nas televisões de Teresina, e o vídeo viralizou na internet, transformando-se em um dos exemplos do chamado “marketing experiencial”, que usa a narrativa emotiva para persuadir.

O que para alguns espectadores pode parecer agressivo — e, para outros, realista — foi a forma que a prefeitura da cidade encontrou para chamar a atenção dos moradores. “Conseguimos atingir muita gente com a campanha. As próprias pessoas que participaram, personagens reais, mudaram de posicionamento em relação ao isolamento social, porque entenderam que não havia escolha para o enfrentamento da pandemia”, avalia a secretária de Comunicação, Dulce Luz.


Fonte: UOL Notícias
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