Segundo Vigilância Sanitária e Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro, a comercialização dos testes para a Covid-19, chamados exames rápidos, é restrita à rede hospitalar. Entretanto, estes testes começaram a ser vendidos em drogarias do Rio de Janeiro o que constitui um ato ilegal dado que a Vigilância Sanitária estadual ainda aguarda regulamentação federal. Em São Paulo, o Conselho Regional de Farmácia afirmou que até o momento não recebeu nenhuma denúncia sobre a comercialização desses exames nas farmácias.
O risco da venda destes testes para a população é a conclusão errônea dos resultados. A doutora Tânia Mouço, presidente do Conselho Regional de Farmácia, explica que “esse é um tipo de teste indicado para ser feito a partir do quinto dia em que o paciente está com os sintomas da Covid-19. Caso não seja colhida a quantidade de sangue necessária, por exemplo, o resultado poderá ser enganoso”. Desse modo, a conclusão errônea aumenta o risco de contaminação devido à circulação sem preocupação pelas ruas. Além disso, para que os testes sejam vendidos nas farmácias, o farmacêutico deve seguir um protocolo de atendimento e, caso o resultado for positivo, encaminhar o paciente para uma unidade de saúde.
Fonte: Veja