A internet revolucionou a forma como comunicamos, permitiu dar voz a qualquer indivíduo de uma forma livre, mas ao mesmo tempo, essa liberdade deu voz também a campanhas de desinformação através das “Fake news”.
O termo “fake news”, ou notícias falsas ficou popular em 2016, durante as eleições dos EUA, devido as polemicas que foram criadas nas redes sociais envolvendo vários políticos e até governos externos. Foi um momento que ficou marcado pela confusão que gerou na sociedade norte-americana e influencia que teve nos resultados nas eleições.
As “fake news” são graves ameaças às democracias e muitas vezes utilizadas como meios de interferência nos processos eleitorais, que se veio a verificar depois nas eleições presidenciais brasileiras de 2018 e como está a acontecer novamente, nas eleições presidenciais dos EUA, onde um dos candidato é um dos seus grandes impulsionadores.
O vírus das notícias falsas voltou a atacar em força, devido a pandemia de covid-19, houve um grande aumento do número de “fake news” cada vez mais sofisticados e difíceis de identificar, mesmo para os jornalistas, que muitas das vezes são enganados e replicam essas mesmas notícias falsas.
A internet, que deu origem às plataformas digitais, como o Facebook, YouTube e Twitter, está a transferir o poder dos governos para a sociedade civil. Fazendo com que alguns países ataquem a liberdade da internet, como acontece na Russia, China, Cuba e Turquia, que censuram claramente a internet e promovem campanhas de “Fake news” internamente e externamente.
Os meios de comunicação social independentes ganham actualmente, maior importância na nossa sociedade, mesmo passando por dificuldades, são na sua maioria uma plataforma de confiança e de liberdade, principalmente neste mundo cada vez mais digital.
As noticias falsas são um vírus, que só pode ser combatido por uma vacina chamada educação digital, neste mundo cada vez mais conectado.
Fonte: Startup Blog Futuro


