Das mãos calejadas de camponeses assentados e acampados da Reforma Agrária, passando pelos mutirões de dezenas de voluntários e militantes de cozinhas comunitárias, até chegar a quem está na luta por moradia e vida digna na cidade. Esse foi o caminho percorrido pelos alimentos que rechearam as três mil marmitas e mil pães caseiros distribuídos na comunidade Nova Esperança, em Campo Magro (PR), na sexta-feira (16).
Na data que marca o Dia Mundial da Alimentação, a mobilização buscou saciar a fome e também nutrir a resistência e a solidariedade entre campo e cidade. A iniciativa partiu do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro-PR/SC), Movimento Popular por Moradia (MPM) e da ação Marmitas da Terra.
A maior parte dos ingredientes do cardápio veio de comunidades do MST com produção orgânica, especialmente da região sul. São elas o acampamentos Maria Rosa do Contestado e Padre Roque Zimmermann, de Castro; acampamento Emiliano Zapata, de Ponta Grossa; e acampamento Reduto de Caraguatá, de Paula Freitas; e assentamento Contestado.
Fonte: Brasil de Fato Solidariedade


